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2+2=1


Somos todos um. Mas cada um é como cada qual. E cada qual é diferente do outro. Mas somos essencialmente todos o mesmo, mas cada um é diferente na sua expressão desse mesmo. Se somos apenas a expressão parece que perdemos a essência, perdemos a base, perdemos o papel onde está o desenho, e o desenho sem papel surge onde? Se somos só a essência perdemos a capacidade de manifestar, de nos expressarmos, de nos conhecermos, de nos experimentarmos, apenas somos tudo mas sem sabermos o que somos. Uma nunca é sem a outra, a outra nunca é sem a una/unidade. Não há 2, há 1. No 1 há muitos, os muitos são 1.


Chegar mais perto da sensação do UM, implica estranhamente uma expressão mais extrema da diferença, da individualidade, da potencialidade, da capacidade, do que é genuíno e único. O que é genuíno não é o que muitos 2 fazem e que por isso outros tantos 2 fazem também. O caminho de 1 não é o caminho de outro. E todos os caminhos não saem do 1 a que sempre vão pertencer. São por isso viagens sem distância, viagens sem ponto de arranque nem de chegada. Movimentos... Viagens sem propósitos nem objetivos. Viagens que expandem o que é. Viagens dentro da união que apenas a revelam, não a criam.


Para seres cada vez mais tu, ou melhor, para que te sintas cada vez mais tu...descobre o que tens lá dentro, o que te torna único, não o que te torna melhor ou pior, já que isso não existe, mas o que te faz seres quem és, o que te faz sentires-te em ti. E isso só tu sabes o que é....e ao explorares o que és na sua diferença relativamente ao que os outros parecem ser, percebes que no fundo são todos o mesmo. Quanto mais fundo fores ao aceitar as tuas "diferenças" mais perto estás da união de onde nunca saíste. Paradoxo...não? Só mais um...


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