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O Teu “Eu” Interior


Há um tema necessário para a compreensão de tudo o que foi escrito até aqui. Existem momentos em que estás cheio(a) de vontade de fazer e de criar, estalar os dedos e “pufff”! Está feito e vamos nessa mas nada disso acontece e sentes-te quase como frustrado(a).


Nunca é de mais, quando essas situações aparecem, pedires um conselho a quem saibas que também sofre destas “pequenas” falhas energéticas e, ao que te dizem, que é perfeitamente normal. Que o que tens de fazer é de parar e ir dar uma volta, relaxar ao ar livre e deixar fluir. Pois é, não é fácil. E ainda não é mais fácil quando estás à espera que venha algo a fluir “numa boa” e aparece-te alguém que, calado, é um autêntico poeta. Faz parte. E faz!


Faz parte da forma quase redonda em que é o nosso mundo. Faz parte saber que, quando começaste o caminho do teu crescimento interior, tudo à tua volta ia mudar e a tua conexão com o Universo ia ser brilhante. Que este te iria responder de variadíssimas formas e em que muitas delas não entendes o seu significado e, no entanto, até faz sentido. É confuso? Às vezes. Mas, o que realmente sei é que esses momentos, em que queres e nada sai, em que estás quase a rebentar e nada sai, são aqueles momentos em que tens de parar, pausar. Pega no teu comando e clica no “pause”. Fica quieto(a), apenas respira e sente. Deixa fluir. Tens de parar para ganhar balanço.


Se fores como eu, por vezes, 1 minuto parece uma hora a passar e, se nada fizer nesse minuto, sinto-me inútil, no entanto, tento curtir o momento. Contínuo a alimentar o meu ego de forma a manter-me na linha da minha espiritualidade, nunca perdendo a ligação que tenho com o Universo e com Deus (cada um tem a sua crença e dá o nome que melhor entender).


Ao fazer este “pause” momentâneo, que por vezes é de horas ou de dias, vem um insight daqueles tão forte que, quando metes mãos à obra, só paras quando estás a arfar de tanto prazer no que estás a fazer. Seja a ler, a escrever, a pintar, a correr. Apenas interessa o prazer carnal vs. espiritual que estás a ter aquando dessa tua tarefa.


É nestes momentos de “pause” que sinto o mundo a girar, o vento a bailar e todas as pessoas na sua azáfama interior a correr. E eu, no meu momento de “pause”, sinto apenas que tenho de ser e estar. Ser melhor, ser eu e estar sempre a fortalecer-me interiormente. Cuidando sempre dos meus alicerces, quando vem um abalo, eles estão fortes e rijos, prontos a aguentar o mais forte dos abalos. É este o meu interior.

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