top of page

Mudam-se os tempos mas mantêm-se as tradições


Ninguém sabe quantas receitas de bacalhau existem ao certo. Não vamos perder tempo a contar porque estamos aqui para falar da tradição da véspera de Natal!


Todos conhecemos o “belo do bacalhau” com as batatas cozidas e as couves. Há uma noite, por ano, em que a grande maioria das famílias portuguesas se junta para saborear este prato: a noite de 24 de Dezembro. Porque é que o fazemos? Porque assim manda a tradição!


Realmente, se há algo em que os portugueses são bons é a cumprir este costume. No entanto, de onde é que ele vem? Fique a saber que este hábito tão português vem da Idade Média. Ditava o Calendário Cristão que se fizesse o jejum da carne, no período do Natal e da Páscoa. Qual seria a opção? Ora, o bacalhau! Esta apresentou-se como sendo a opção mais barata (e diga-se, também mais saborosa). A carne apenas poderia ser comida no dia de Natal, dia 25, ao almoço.


Surpreenda-se ainda mais com esta história sabendo que o bacalhau (propriamente dito) não é um peixe mas sim 5 espécies diferentes de peixe marinho, a que depois da salgação e da secagem chamamos de bacalhau. São elas - “o Cod Gadus Morhua, o Cod Macrocéfalo, o Ling, o Saythe e o Zarbo”.


Os pioneiros da descoberta do bacalhau foram os vikings que, sem sal, secavam o peixe ao ar livre para ser consumido nas suas longas viagens. Quanto aos portugueses, foi no século XV, com as longas viagens dos Descobrimentos que este peixe, agora transformado em tradição, começou a ser pescado na Terranova, no Canadá. Muito rapidamente, o bacalhau foi introduzido na alimentação do povo português.


Seja com o bacalhau cozido ou com qualquer outra opção, a M.A.D.E magazine deseja uma magnífica Ceia de Consoada a todos os seus leitores.

bottom of page