Somos máquinas de condicionamento. Nascemos livres e aos poucos começa a influência a gerar-se em nós sem que percebamos e começamos a condicionar os outros sem que saibamos. Os pais moldam a criança, a criança molda os pais, os irmãos afetam-se uns aos outros com e sem palavras, os professores ensinam as crianças e os alunos vão afetando este professor na forma como ele ensina outros seres.
Somos máquinas de condicionamento bilateral, criamo-nos uns aos outros, inventamo-nos a nós e aos outros, vamos comprando ideias do que somos, do certo e do errado, do que é bom e do que é mau.
Alguém teve de inventar a ideia em primeira instância e nunca passou disso mesmo na última instância. Parar de nos inventarmos será dificil, já que só o fato de estarmos fisicamente próximos e de existirmos em forma gera esse condicionamento. Mas e que tal estarmos apenas conscientes disto? E usarmos essa "ferramenta" inata e espontânea de forma consciente (pelo menos quando estiver ao nosso alcance...)? Condicionar com amor divino, é descondicionar a própria condição. Usemos o coração e não a razão....Usemos o sentir em prol do pensar.