No início, quando fui para a Suíça, tive várias dificuldades a nível profissional. Estava num ramo totalmente diferente. Trabalhava na construção civil há 25 anos. Comecei como ajudante, depois oficial e, de seguida, chefe de equipa. Na Suíça tive de ir trabalhar para restauração.
Tudo mudou de repente. Chorei, não sei se de alegria ou tristeza.
A maior dificuldade que tive foi adaptar-me à língua, o Alemão. Se não fosse um colega alentejano que lá conheci, não sei o que seria de mim! Só falo espanhol, português e o básico de Francês. Os primeiros 6 meses foram os mais complicados.
Passado 1 ano e meio já me estava a habituar ao ambiente, ao clima, à língua e às “maneiras” da Suíça. Fico feliz por já saber falar alemão e entender muitas coisas. “Ninguém é de ferro” mas já está a ser mais fácil.
Penso continuar por aqui pois estou a evoluir bastante em todos os aspetos, a nível psicológico e até físico. Neste momento, o trabalho está a ser um pouco complicado, mas estou a adorar e o salário é muito maior. Encontro-me numa escola a aprender a língua mas tenho um horário que dificulta a minha ida às aulas.
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