Todo o nosso processo de alma, aquando da escolha do corpo físico que escolhemos quando decidimos vir para este planeta, passa através do processo de escolha das melhores pessoas para serem nossos pais e todos os familiares entrelaçados nessa árvore genealógica. Nesta nossa galáxia, este é o planeta que neste momento se encontra com as melhores condições de conceber vida (até à data descoberta). A nossa vinda a este planeta vem com a nossa missão enquanto seres espirituais de evoluir nesse plano metafísico, e do qual necessitamos deste corpo humano e carnal que escolhemos para essa nossa aventura.
A escolha dos nossos pais é feita minuciosamente antes da nossa vinda, pois serão eles que darão o início da vida através da fecundação do óvulo que, inteligentemente e de forma natural, é largado e onde um ser microscopicamente minúsculo a alta velocidade sabe o que fazer, ir ao encontro deste óvulo e efectuar um único trabalho: fecundá-lo e iniciar o processo de vida humana.
Durante todo o processo de gravidez, o feto ao desenvolver-se no útero da sua mãe, durante o período de 9 meses, escuta tudo o que se passa fora da barriga mãe: todos os sons, todas as sensações e emoções emitidas e sentidas pela mãe são passadas para o feto, que, inconscientemente regista assim as suas primeiras informações. Uma das teorias pela qual o bebé emite os sons de choro e a falar são sons sem quase sentido nenhum para nós adultos é porque é esse mesmo o som que escutou durante nove meses dentro da sua mãe. Imagina-te dentro de um espaço em vácuo, coberto por uma placenta que te protege, e que, todo o som externo escutado é sem sentido e muito vago. Caso não consigas imaginar, tapa os teus ouvidos com as tuas mãos bem fortemente e tenta entender o que te quero explicar.
Dentro deste ciclo até ao nosso nascimento e nos primeiros anos e vida, toda a informação, e quando digo toda, é mesmo toda, desde sons, imagens, sensações, emoções e toda a experiência que temos é armazenada no nosso subconsciente que a regista como sendo real. Mais tarde, com o nosso crescimento, continuamos a assimilar e a desenvolver as nossas capacidades, progredindo assim na nossa dita evolução e desenvolvimento.
Quando chegamos a adultos, muitos de nós, com a azáfama do trabalho e das denominadas responsabilidades adultas, perdemos a essência que tínhamos em criança, aquela jovialidade e alegria, e deixamo-nos abalar por todas as dores e problemas acartados durante o nosso processo de progressão e de desenvolvimento, o que nos bloqueia e muitas das vezes não sabemos o porquê de estarmos num beco sem saída ou num vício cíclico de entraves.
Por isso, todo este nosso processo de vida é um processo de Regressão, Progressão, Desenvolvimento e Progressão.