top of page

Acupuntura Tradicional Japonesa (MTJ - Ryodoraku)


Breve história da acupuntura no Japão (1ª parte)


Acredita-se que a acupuntura foi trazida para o Japão a partir da China por Jo Fuku em 265 dC. Em 608 dois monges japoneses, Enichi e Fukuin, estudaram acupuntura na China. Em 984, o notável médico, Tanba Yasuyori, publicou “Ishinpo”, o livro mais antigo de medicina do Japão onde a prática da acupuntura é descrita. O período Edo (1603-1867) foi o apogeu da acupuntura no Japão; a maior parte da presente técnica de acupuntura foi desenvolvida durante este período.


Após a Restauração Meiji, em 1868, o governo japonês estabeleceu leis para a medicina ocidental. A antiga Medicina Tradicional Chinesa, que é chamada Kampo, em japonês (incluindo acupuntura), foi omissa da educação nas escolas de medicina.

A acupuntura, moxabustão, massagem oriental e outras técnicas continuaram a ser praticadas com o apoio de muitos pacientes e foram oficialmente reconhecidas sob a lei japonesa em 1947.


É interessante, no entanto, perceber que alguns dos médicos formados em medicina ocidental mantiveram um profundo interesse em Kampo. Entre eles estava Yoshio Nakatani que estudou acupuntura electro-fisiológica e descobriu que a maioria dos pontos da acupuntura tradicional chinesa correspondiam aos pontos que tinham resistência elétrica mais baixa do que a superfície normal do corpo. Estes pontos ou meridianos foram chamados de “tsubos”, em japonês. Nakatani chamou a esses pontos “Ryodoten”, o que significa pontos eletrocondutores. E ao grupo sistemático funcional dos Ryodoten que formam a forma de uma banda, Yoshio deu o nome de “Ryodoraku”.


Muitos pesquisadores médicos dizem, atualmente, que o Ryodoraku corresponde à teoria da acupuntura tradicional chinesa. Existem muitos casos clínicos de sucesso, ao usar esta terapia Ryodoraku para controlo da dor.


Dr. João Novaes (N.D.,Ph.D.)


Veja a 2ª parte do artigo aqui.


Bibliografia (usada em ambas as partes do texto)

1). Ishikawa, T. Naizo Taihyo Hanshya, (On the Cutano-Visceral Reflex), Igaku-shoin, 1962.

2). Nakatani, Y. Ryodoraku Jiritsu Shinkei Chosei Ho, (The Method of Autonomic Nerves Adjustment), Ryodoraku Research Institute, 1973.

3). Nakatani, Y. General Theory of Ryodoraku, Ryodoraku Research Institute, 1966.

4). Manery, J. F. Connective Tissue Electrolytes, Federation Proc. , 25, 1799, 1966.

5). Joseph, N. R. et al, Interaction of lons and Connective Tissue, Biochem. et Biopys. Acta, 8, 575, 1952.

6). Takano, S. The Problems on Ryodoraku and the Comparison with Skin Electric Point Method. J. of Japanese Acupuncture (Ido no Nihon), 39,9, 1980.

7). Fujita, R. Keiraku-gaku Nyumon, Kiso-hen, (An Introduction to Meridianology, Fundamental Part), Sogen-sha, Osaka, 1980.

8). Takano, S. Difference between Neurometer and Electrodermometer Measurements, J. of Japan Soc. of Acupuncture, 31, 1, 1981.

9). Motoyama, H. The Nature of Meridian and the Flow of Vital Energy, Syukyo Shinrigaku Kenkyu Sho, The Research Institute of Psycology of Religion, Tokyo, 1981.

10). Motoyama, H. On the Measurement of Merideno-Visceras Functions, Syukyo Shi-nrigaku Kenkyu Sho, Tokyo, 1974.

11). Takano, S., Hongo, T. Histochemical Studies on Meridian Points(1), Determination of Conductive Path-ways ,by the Method of lon Cataphoresis, J. of Autonomic Nervous System, 27,1, 1980.

12). Fujita, R. Study on Pulse Diagnosis, Ido-no Nihon, 40, 1967.


bottom of page