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As duas perguntas


Todos temos algumas, e normalmente as mesmas, questões espirituais. O sentido da vida, o que eu quero fazer dela, qual é a minha vocação... E nessa busca passamos por vários obstáculos e outras pequenas questões se levantam.


Questionamos o nosso trabalho, o que queremos fazer profissionalmente, questionamos se o nosso companheiro é o amor da nossa vida, questionamos se estamos certos e escrutinamos a fio as nossas fraquezas. Tudo para tentar descobrir o nosso lugar nesta vida - quem somos, e o que queremos ser. Do que gostamos, e o que queremos fazer.



Este ser e fazer são os dois pilares da grande questão espiritual do sentido da vida. Se ela tem um sentido de missão, ela terá duas orientações - interior e exterior. A interior tem a ver com aquilo que somos - a nossa personalidade, as nossas emoções, os nossos sentimentos. Aquilo que nos faz feliz ou chorar ou sentir dificuldades, aquilo que nos faz crescer ou mudar. No fundo tudo isto seriam indicativos do nosso karma - ou seja, o que trouxemos para este corpo e o que vamos levar daqui.

O exterior tem a ver com aquilo que fazemos - os nossos gostos, as nossas ambiçoes, as nossas vocações. Traduzindo, aquilo que viemos a este mundo fazer, deixar, contribuir - a nossa missão.


Interior e exterior resumem-se então a duas perguntas. Duas perguntas essenciais que nos irão ajudar a tentar organizar aquilo que sentimos e aquilo que queremos, para humildemente tentar descortinar o nosso sentido. Essas questões, eu deixo como convite à reflexão e resumo da ideia que aqui partilho:


O que tenho para aprender? O que tenho para ensinar?


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