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Ter um animal de estimação

Estavamos a 5 de outubro de 2015. Portugal festejava a Implementação da República e a M.A.D.E era lançada! Neste primeiro dia, surge este artigo da Drª Vanda Domingos, que nos ensina a importância de ter um animal de estimação e as regras para que esta seja uma relação bem sucedida!

Recorda este momento connosco!


Porquê um animal de estimação?


No meu entender, a ligação que podemos estabelecer com um animal que conviva connosco diariamente chega a ser equivalente à que estabelecemos com uma criança. Considero os animais eternas crianças. Despertam em nós sentimentos protetores, cativam-nos, desafiam-nos à interação, e manifestam uma inteligência semelhante a uma criança pequena.



Enriquecem as nossas vidas, mantêm-nos a mente ativa, contrariam estados depressivos, dão conforto e amor… e, como todos sabem, algumas pessoas desiludem. Os animais não.

É rara a pessoa que quando experiencia esta companhia no dia a dia em sua casa, não se sinta mais preenchida e feliz.

Se unirmos os dois mundos (família e animal de estimação) então obtemos uma plenitude familiar gratificante.

Também podemos ter um animal de estimação como única companhia. Isto é cada vez mais frequente nos dias de hoje, no meio urbano, entre jovens que iniciam a vida independente dos pais, ou entre idosos como companhia. Mas há regras…


Regra número um: educar

Tal como temos de educar um pequeno ser humano a enquadrar-se na nossa sociedade, temos de fazer o mesmo com os nossos animais. Educar com amor mas com regras. É simples, não é nenhum “bicho de sete cabeças”. Permite a nossa convivência sem conflitos ou perturbações. Disto falaremos num capítulo à frente.


Regra número dois: um animal não dura para sempre

Um animal enche-nos a vida de amor, mas não dura setenta anos ou mais como as pessoas. Vamos assistir sempre à sua partida. Dez, vinte anos no máximo, dependendo de cada um, é o seu limite de vida. Por isso preparem-se, mentalizem-se que vão viver uma paixão, mas que não vai durar para sempre. Enquanto durar, será uma relação plena em entrega e amor.


Regra número três: um animal não deve ser encarado como uma pessoa

Não humanizem os vossos animais. Os nossos animais devem ser sempre tomados como tal. Um animal de companhia não é um ser humano, tem necessidades e características únicas. Muitas vezes caímos no erro de ver neles uma pessoa e podemos prejudicar a nossa convivência comum ou até a sua saúde.

Conto muitas vezes a história de um senhor que adorava a sua cadelinha e que lhe deu um “Ferrero Rocher” no Natal, por desconhecimento, e lhe causou a morte (eles são intolerantes ao cacau).


Perguntem-nos tudo o que sempre quiseram saber sobre os vossos animais de estimação. Estamos ao vosso dispor. Embarco convosco nesta aventura a bordo da “M.A.D.E magazine”.

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