top of page

Entrevista/Quando a vocação fica em 1ºlugar

Nuno Ramos é presença assídua na M.A.D.E. A sua experiência como Life Inspirer traz-nos reflexões profundas acerca de ser humano, da sua forma de se comportar, de agir, de procura pelo bem-estar.

A ideia desta colaboração surgiu quando realizámos esta entrevista. E que bem que tem resultado!

E já sabes, se quiseres perceber como é que o coaching te pode ajudar a construir uma vida mais completa, combatendo aquilo que te está a afetar e a afastar-te do caminho para a felicidade, fala connosco, pois o Nuno Ramos poderá, com toda a certeza, ajudar-te!

“Tudo o que está à nossa volta deriva de nós”.


Nuno sentiu já em miúdo que “havia ali algo”. Ali, onde? Dentro dele. No entanto, não conseguia explicar o que era. Formou-se em Gestão Hoteleira e percebeu que gostava de trabalhar com equipas. Trabalhando no ramo da hotelaria, perguntava às pessoas o que faziam das suas vidas, ao que obtinha a resposta “eu só trabalho, só sei trabalhar e não tenho tempo para mim”. A pergunta seguinte seria “É realmente disso que tu gostas?” e a resposta era “É só o que eu sei fazer” ou “Não sei que fazer”. Viu muitas pessoas “perdidas” e, em conversas, percebia que elas só precisavam de orientação. Estas conversas levaram-no a perceber que as pessoas não tinham um caminho definido e, quando chegam aos 40/50 anos, afirmam que “gostavam de ter feito outra coisa”.


Este interesse por pessoas e as longas conversas em que já começava a inspirar quem ouvia, acabaram por levar Nuno Ramos a tirar formação para fazer desta paixão a sua vida profissional. “Eu tenho 30 anos e porque é que não hei-de fazer aquilo que realmente gosto” – percebeu este “Life Inspirer” que o que faz é ajudar o seu próximo a encontrar-se a ele mesmo num mundo de stress e azafama. “Vivemos para trabalhar e há coisas mais importantes na vida.”


Normalmente, as pessoas que o procuram são jovens até à casa dos 30 anos, que percebem que aquilo que estão a fazer não é realmente aquilo que querem. Muitas vezes, as reuniões são feitas via “Skype”, começando por um questionário de diagnóstico (com este, pretende-se saber como é que a pessoa se sente e o que é que ela acha que tem para dar ao mundo). Assim conclui-se o que está mal: se são as crenças ou se são os medos. Os jovens começam a perceber que a vida não pode ser só “trabalho – casa e casa – trabalho”. Querem ter mais tempo para dedicar a si mesmos e aos filhos, à família.


“Tudo o que está à nossa volta deriva de nós”. Nuno Ramos explica que temos de começar por mudar o nosso mundo interior. Afinal, “nós somos energia dentro de um corpo como se essa energia fosse o combustível que o carro precisa para trabalhar”.

Devíamos tirar cerca de meia hora para nós, mesmo que não seja seguida. Este tempo permite-nos “reiniciar” no meio da azáfama diária.

Nuno Ramos confirma que os portugueses são ainda muito fechados e que, por

vezes, é preciso “usar as palavras certas” para os conseguir fazer falar.


As Sessões

O trabalho de Nuno constitui cerca de 3 a 4 sessões de hora/hora e meia. O

objetivo das mesmas é que “a pessoa consiga ser livre e perceber por ela própria qual é

o caminho”. O uso do “Skype” facilita as conversas com pessoas que estejam longe ou

cujos horários não sejam compatíveis. Existem sessões individuais e em equipa. A

estratégia difere consoante o caso.

Para casos em que é preciso um maior aprofundamento, existem ainda as sessões

de “Reiki” que são feitas por uma outra pessoa, aconselhada pelo Nuno, em caso de

necessidade.


O Livro

As pequenas palestras que ia fazendo, bem como a adesão que tinha aos textos

que publicava no seu “facebook”, levaram Nuno Ramos a criar o livro “Vive-te!”, onde

conta a sua história pessoal para explicar como encontrou o seu caminho. Aqui,

encontram-se ainda exercícios que podem ser aplicados por quem sente a coragem de

querer dar um passo em frente. O ser humano funciona através da educação e ao

aplicarmos estas boas práticas, elas tornam-se hábitos. Estamos a educar o nosso

cérebro.

bottom of page