Não importa o que faças ou digas haverá sempre alguém a julgar-te. Não importa se fizeste bem ou mal, haverá sempre uma sentença que nega a força criadora da tua acção vindo ela de que polaridade for, ou mesmo do colapso entre polaridades. Nem te esforces para que te entendam, para que haja compreensão, para que haja uma passagem não distorcida da palavra que manifestaste. As palavras em si já são uma distorção de tudo, o som que as propaga no espaço agarra ondas que pertencem a todos e a ninguém e fá-las chegar ao ouvido interno de um ser único e global com um significado só seu. Não há realidade subjacente a nada. E às palavras muito menos. As palavras não são nada. Nem sei porque ainda as uso. Eu própria sinto a distorção de cada conjunto verbal que emito. Oh silêncio...leva-me...