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Cada vez mais se torna impensável Viver sem internet, mas a que custo?

Imagem Pixabay

Nos dias de hoje a internet é um mundo. Segundo os dados do relatório do INE de 2011, estima-se que em Portugal, desde 2002, o acesso ao computador e à Internet, apresentem um crescimento médio anual de 11% e 17% respectivamente. Podemos, desta forma, constatar que há um aumento do uso da mesma ao longo dos anos.


Experimente fazer o seguinte exercício: fique um dia sem internet, ou uma semana. Assim terá a noção da sua ‘dependência’ da mesma.


Com a expansão da internet as pessoas habituaram-se não só a recorrer a esta para pesquisas, mas também como meio de comunicação. O contato com as coisas, assume cada vez mais um valor virtual em detrimento do físico. Tudo fica a distância de um clique e tão acessível, mas simultaneamente há um desinvestimento nas interações.


Cada vez mais se assiste a dificuldades interativas entre as pessoas e estas procuram um meio mais fácil! Afinal, e pegando no artigo anteriormente publicado sobre a timidez e a fobia social, com a internet a questão da timidez poderá ser ultrapassada. É uma vertente positiva também, é verdade, mas pensemos mais além. Será ultrapassada ou simplesmente amenizada?


São tantas as vezes que oiço pessoas relatar que sentem falta de um café com os amigos, e que em vez disso se refugiam nos chats de conversação…ou até simples relatos de quem envia currículos por e-mail e não obtém qualquer resposta…


A verdade é que, inclusivamente as crianças aprendem mais facilmente a interagir com um computador do que com as outras crianças. Quantos de nós já assistimos a crianças a jogar ou ouvir música em tablets ou telemóveis em lugares públicos?

Há cada vez mais dificuldades relacionais, e estas, associadas à necessidade de soluções rápidas, torna a internet num meio mais ‘apetecível’. Contudo, há que salientar o perigo e a facilidade com que se cai na solidão da internet em que parece que estamos completos, mas no fundo estamos tão sós, no meio do nosso silêncio. Torna-se um refúgio, uma fuga para os nossos problemas.


É neste sentido, que é importante que a internet seja pensada, olhada e não sentida como uma companheira, como um complemento para a correria do dia-a-dia.



Fonte de pesquisa: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest _boui=107940220&DESTAQUESmodo=2

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