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Se eu não gostar de mim, quem gostará?


Fonte: Pixabay

"...ao ‘resistirmos’ às críticas que nos fazem estamos a valorizar-nos..."


A auto-confiança reside apenas num pilar, o nosso EU! Este é aquele que nos guia e que nos faz agir perante as situações com que nos deparamos na vida.

Coloca-se então a questão sobre e o papel dos outros. O papel do outro na nossa auto-confiança é de extrema importância, mas não como forma de validar a nossa pessoa. Ou seja, não devemos funcionar em função do outro, mas sim saber empatizar com o outro. Ouvir as suas opiniões, tendo sempre em conta que existem várias opiniões sobre um mesmo assunto. Não quer isto dizer que a nossa esteja sempre certa ou errada, são diferentes e ponto!

Saber lidar com a opinião dos outros, sem deixar de parte a nossa, é a base para sermos autoconfiantes e felizes. Pegando num exemplo prático: Podemos gostar de usar sapato alto e os outros acharem que não nos fica bem, no entanto, sentimo-nos bem com eles. Se deixarmos de lado os sapatos altos e aderirmos à opinião dos outros, não nos iremos sentir bem, iremos sentir o sabor da frustração. Frustração não só por usarmos sapatos que não gostamos, mas também porque a nossa opinião deixou de ter valor para nós próprios. Aqui reside a falta de confiança, e é onde nasce o desconforto para com o próprio e o meio envolvente. Acresce ainda, a zanga para com o mundo, por não aceitarem o que somos e para com o próprio por não se aceitar como é.

Esta auto-confianca está também inteiramente ligada ao outro, pois ao ‘resistirmos’ às críticas que nos fazem estamos a valorizar-nos. Assim, deixo a sugestão de que todos somos diferentes e temos opiniões que divergem, mas o importante é sentirmo-nos firmes quanto às nossas crenças!


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