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Uma reflexão sobre o Natal


Embora o Natal seja um momento de partilha, união, família é óbvio como essa é apenas uma parte simbólica desta época, porque na prática o que fazemos é uma corrida a presentes, um pensar no que ser quer dar/receber, um fazer contas ao orçamento para que não se dê prendas más mas também presentes que não nos façam ficar em dívidas no nascer do novo ano. E se as prendas fazem parte do Natal, sendo estas a parte mais visível do dar e receber, porque torná-las quase a totalidade do Natal?


E que tal aproveitarmos este momento para sentir, interiorizar, ver que todas estas coisas que pomos nas nossas listas de Natal são no fundo desnecessárias? Que tal usarmos este momento para em vez de acumular mais coisas, olhar para as coisas que já temos (especialmente aquelas que queríamos muito, muito) e ver se realmente nos fizeram assim tanta falta, ou nos conduziram a alguma espécie de felicidade e real bem-estar? E que tal termos a honestidade de, em vez de querermos mais coisas, entender que já temos mais do que precisamos, e que qualquer ideia de que nos falta algo é em si a raíz da aparente necessidade da próxima aquisição?

Dá amor, recebe amor. Dá verdade, recebe verdade. Dá respeito, recebe respeito. Dá um abraço e recebe-o de volta em ti. Que possamos dar valor ao que realmente tem valor. Aquilo que já está em nós, sempre disponível, com ou sem Natal, com ou sem presentes ou orçamentos... relembrar que a maior prenda do universo já está em nós, é infinita e inesgotável...


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