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Confiança Pessoal e Emoções, qual a relação?



StartFragmentA confiança pessoal ou autoconfiança diz respeito à confiança que cada um de nós sente nas suas próprias características, competências ou recursos internos. Hoje em dia sabemos que as pessoas mais confiantes fazem uma série de coisas diferente das pessoas que não sentem confiança em si mesmas. Uma dessas coisas diz respeito à inteligência emocional, ou seja, pessoas mais confiantes têm também uma maior capacidade de atenção e perceção das suas emoções. Esta habilidade faz com que consigam fazer uma análise do seu mundo afetivo, em primeiro lugar identificando as emoções, depois atribuindo-lhes um nome, compreendendo-as, regulando-as e por fim, exprimindo-as de forma adequada. Mas, porque existem pessoas com um nível de consciência das suas emoções tão desenvolvido e outras desprovidas dessa consciência? Na verdade, os motivos e fatores que levam a esta situação são vários: as experiencias de vida que têm tido, o impacto emocional que essas experiências tiveram em si, a forma como têm lidado emocionalmente com essas experiências, o seu investimento ou desinvestimento no seu desenvolvimento pessoal, etc., tudo influencia o nível de consciência emocional, a própria capacidade de gerir as emoções (inteligência emocional) e consequentemente a confiança que sentem em si mesmos. E, o que são as emoções?

As emoções são respostas do corpo àquilo que se passa à nossa volta. Estamos permanentemente expostos a estímulos e são estes estímulos que ativam os nossos sentidos e o nosso pensamento. Esta ativação pode levar a respostas positivas ou negativas consoante se trate de situações agradáveis ou desagradáveis.

Dentro das emoções, as emoções primárias ou básicas são aquelas que mais experimentamos aos longo de toda a nossa vida, uma vez que são inatas (programadas geneticamente) e servem essencialmente para assegurar a nossa sobrevivência e bem estar. Estas emoções incluem o medo, a alegria, a raiva, a tristeza, a versão e a surpresa, e podem ser identificadas em nós mesmos ou nos outros através da expressão facial e/ou corporal. Para ficares com uma ideia mais clara do que estou a dizer desafio-te a fazeres um pequeno exercício com um amigo ou familiar próximo. Durante todo o exercício devem estar sentados frente a frente e observar com muita atenção o rosto um do outro. Depois, um de cada vez, recorrendo a uma folha de papel devem de tapar a parte inferior do rosto (no nariz para baixo) enquanto expressam uma determinada emoções através de uma expressão facial. A tarefa de quem está a observar é identificar qual a emoção que o outro está a expressar, focando-se na testa e nos olhos. Este é um pequeno exercício que te vai ajudar a tomar uma maior consciência não só das tuas emoções, mas também das emoções dos outros com quem interages todos os dias. No entanto, existem muitas outras coisas que podes fazer. Por exemplo, a Google, com base nos conceitos e informações que aqui apresentei e também na ideia de que é fundamental criar um estado mental tranquilo e claro para desenvolver a capacidade de percecionar com precisão as emoções, implementou um programa de inteligência emocional baseado na atenção plena – mindfulness, destinado aos seus colaboradores. Se tiveres oportunidade de fazer todos os dias uma pequena meditação de 5/10 minutos ou até de participares num grupo formal de meditação verás que o teu autoconhecimento aumenta, tal como a consciência das tuas emoções e a confiança que tens nas tuas características, competências ou recursos internos.


Vê também o relato sobre o tema "Confiança Pessoal e Emoções, qual a relação?", da autora deste artigo, Liliana Patrício, neste vídeo.EndFragment

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