A morte ensina.
O que é importante. O que temos por fazer. O que não podemos deixar de dizer.
Ensina que hoje é tudo o que existe. Apesar de acreditarmos no amanhã.
Ensina que o arrependimento é das piores feridas de sarar.
Ensina que o amor é para ser dito, sentido, vivido.
Que o orgulho, a falta de tempo, o ressentimento e o ódio são afinal do tamanho de alfinetes.
São aguçados, frios, metálicos, e perfuram. Mas são do tamanho de alfinetes perante o Amor.
Ensina que a convenção social é esmagada pelo coração na hora do agora ou nunca.
Ensina a ser feliz. A valorizar e desvalorizar o que deve ser um e outro.
A morte, no fundo, está aqui para nos ensinar a viver.