Nesta prosa que é a vida há momentos de poesia vazios ou cheios de sentido com ou sem rima.
Nesta dança do caos da qual se gera a ordem esta nunca será final porque depois vem a desordem.
Que possamos fluir deixarmo-nos ir com o movimento e ver nele a perfeição que expressa o puro sentimento
Só no escorrer com ele há a paz que se procura se tentamos ser nós a fazê-lo há resistência e auto-flagelo
Encontramos...mas largamos no largar há libertar há liberdade, há fluir, há deixar ir não te agarres às pontas... Elas mexem sozinhas tu fluis entre elas, de asas abertas e soltas! Não te inclines a nenhuma delas se te inclinas agarras-te se te agarras prendes-te nesse prender há resistência e nela há receio da perda ausência da outra margem receio da estreita passagem que nem sabemos se é estreita ou se é de imensidão perfeita!
Então larga, liberta, solta voa, sorri, manifesta: agora entre o caos e a ordem uma margem e a outra há este momento presente onde não és nem estás numa ponta és as duas, és tudo, és a ordem e o caos permite-te a esta experiência e voa como só tu és capaz.