A procura pela autoestima, pela motivação, pela realização de sonhos vê-se cada vez mais. Pelo menos as pessoas falam nisso e dizem “quem me dera”. Pessoalmente, acredito que o que ainda nos falta é passar à prática. Mas vá, já passámos da fase do “não querer saber” para a fase do “quem me dera lá chegar”.
Porque é que ainda não colocámos em prática? Porque tudo o que dá trabalho...cansa! Para além de cansar, custa, desmotiva... torna-se numa luta com o nosso interior e com a sociedade.
Como acham que as pessoas reagem a estas crónicas? Já identifiquei dois grupos bem distintos: os “apoiantes”, que me dizem com o maior entusiasmo que já partilharam a crónica, já fizeram ‘gosto’ no facebook ou que me mandam mensagens e e-mails de incentivo. E depois temos os “incrédulos”, aqueles que acham que a motivação é temporária e que quando acabar a dieta não vou fazer mais nada e volta tudo ao mesmo. Aos “incrédulos” tenho algo a dizer: não, não estamos a falar de uma dieta, estamos a falar de uma mudança de estilo de vida. Estamos a falar de procurarmos um novo caminho porque não podemos continuar naquele em que estamos, para o nosso próprio bem. E quanto à motivação? Sim, esta tem altos e baixos mas temos de criar estratégias para nos encorajar sempre que estamos numa fase de desmotivação.
O primeiro passo para a mudança correr bem é estarmos realmente preparados para mudar. Se aceitei o desafio do livro “Emagreça em Casa”, se procurei apoio junto da doutora Catarina e da sua equipa, foi porque sabia que estava preparada para mudar. Não para fazer uma dieta! Para adquirir um estilo de vida mais saudável.
Quando comecei estas crónicas eu era simplesmente alguém que queria participar numa corrida. Parece simples, não é? Sabem o que é correr até sentirem que já não têm mais forças e mesmo assim continuam? Porquê? Porque existe um objetivo e nada nem ninguém me vai deter de chegar a esse objetivo. E sabem que mais? Já estou a escolher a próxima corrida! E garanto-vos que me vai saber melhor do que uma tarde deitada no sofá a comer pipocas.
Comer bem e praticar exercício com frequência não é só para gordinhos. Cada um deve adaptar a alimentação e o exercício às suas necessidades e procurar aquilo que o faça sentir bem. Planear também é fundamental… “não sei o que vou comer nos lanches porque não tenho tempo para pensar nisso! Bebo um cafezinho e como os bolachas ou batatas fritas e já está”. Porque não transformar o tempo em que planeamos e preparamos os nossos lanches ou snacks num momento nosso? Um momento em que estamos a fazer algo por nós, pode até ser um momento terapêutico para quem seja criativo e goste de cozinhar.
Ainda em relação ao treino físico, de que falava anteriormente, pedi à doutora Catarina algumas dicas sobre alimentação para antes e depois do treino. Partilho convosco o artigo “Alimentação pré e pós treino” que esclarece muitíssimo bem o que comer nestas alturas e deixa-nos a preciosa dica moral “Não se mexa para comer. Mexa-se, pela sua saúde e alimente-se em conformidade.”
Prontos para agarrar a mudança? Cá vos espero!